quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Sebrae lança cursos gratuitos a distância sobre Redes Sociais

O Sebrae incluiu em seu programa de educação a distância (EAD) os cursos de Redes Sociais e Sustentabilidade com conteúdo voltado exclusivamente para empresários de micro e pequenos negócios.

Os novos cursos — e todas as opções de EAD do Sebrae-SP — são gratuitos e podem ser acessados pelo www.sebraesp.com.br/ead. Após a conclusão de cada curso, é emitido um certificado. O material didático é disponibilizado para download ou impressão.

"Os dois cursos focam no planejamento e na compreensão do conceito de sustentabilidade e rede social. É muito comum entre os pequenos negócios a adoção dessas práticas sem qualquer conhecimento e estratégia prévia", explica Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP.

Caetano informa que o curso de Sustentabilidade auxiliará o empreendedor a fazer um diagnóstico de seu negócio para identificar pontos que precisam ser trabalhados em prol da sustentabilidade.

No curso de Redes Sociais, ele acrescenta, a preocupação é demonstrar aos empresários que essas plataformas de relacionamento representam oportunidades, mas exigem planejamento.

Fonte: TI Inside

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Como ter um ambiente de trabalho produtivo

Produzir muito, com qualidade e em pouco tempo. Qual a empresa que não gostaria de ter funcionários que consigam realizar com sucesso essa tarefa? Para alcançar o feito, porém, é preciso criar condições propícias: espaço físico, ferramentas e comportamento das pessoas têm influência direta nos resultados de uma organização.


O ambiente de trabalho que estimula a produtividade deve:

Ser bonito e organizado


Ninguém se sente motivado a trabalhar em um local feio, sujo, bagunçado ou escuro demais. “A organização visual estimula a criatividade e a inovação”, afirma o especialista em produtividade da consultoria Triad PS Christian Barbosa.

Ser espaçoso
Quanto mais próximas umas das outras as pessoas estiverem, maior a chance de ocorrerem interrupções desnecessárias. “Uma baia próxima da outra pode gerar interferências e desviar a atenção de quem está tentando trabalhar com foco”, exemplifica a consultora em estratégia humana Andrea Piscitelli.

Ser silencioso


Não é que o local de trabalho deve parecer um templo budista ou ter o silêncio sepulcral de uma biblioteca. Mas conversas em excesso e pequenos ruídos podem atrapalhar bastante quem precisa de concentração para cumprir uma tarefa.

“Muitas vezes, as pessoas precisam ter melhores códigos de conduta nestes espaços, como por exemplo: deixar o celular no silencioso ou vibracall, falar num tom de voz moderado ao telefone e, inclusive, quando em conversas presenciais, tentar sair da célula para não atrapalhar os colegas”, afirma Andrea.

Ser clean


Muita informação distrai. “Ambientes muito poluídos visualmente desviam a atenção do olhar quase o tempo todo e, consequentemente, tiram o foco do que é prioridade”, diz Andrea. Mas isso não quer dizer que não é permitido sequer colocar um quadro na parede, ou uma planta em cima da mesa - nada de tão radical - afinal, os ambientes bonitos também estimulam a produtividade.

“Você tem todo o direito de personalizar a sua célula ou mesa, mas lembre-se que menos é mais! Escolha uma foto que te faz feliz, um acessório ou objeto que tenha a sua personalidade e, no mais, trabalhe com a área "limpa" de fatores que lhe distraem”, aconselha Andrea.

Ser “leve”
Pessoas que se respeitam trabalham mais felizes. “Quando o ambiente é leve e respeitoso, as pessoas produzem mais e melhor. E, ao contrário, um clima mais pesado e tenso pode causar perdas de até 20% da produtividade”, diz Andrea.

Ter um volume de interrupções controlado


É claro que, para que um time alcance o sucesso, é preciso que as pessoas se comuniquem bem - e comunicação gera interrupções. Mas se alguém é interrompido o tempo todo, acaba não conseguindo cumprir suas tarefas. Para evitar interrupções desnecessárias, Barbosa recomenda que o maior número de informações possível seja compartilhado e que os novos funcionários sejam devidamente treinados.

“Se o conteúdo está disponível e cada um sabe bem o que é preciso fazer, não há necessidade de os superiores pararem seu trabalho para delegar ou explicar tarefas”. Além disso, ele diz que ter processos e tarefas bem documentados também pode ajudar. “Assim, cada um pode fazer por si próprio”, afirma.
Ter um e-mail eficiente

“Mensagens desnecessárias, nas quais todo mundo é copiado e e-mails que ficam o tempo todo abertos criam um clima de ansiedade. Um volume de informação muito grande também compromete a produtividade”, afirma Barbosa.

Não ter reuniões em excesso


Há problemas e situações em que só é possível chegar a uma solução se todos os envolvidos tomares decisões juntos. Reuniões demais, porém, não contribuem nada para a produtividade de uma equipe, muito pelo contrário. “Quando se reúnem demais, as pessoas acabam sem tempo para executar as suas tarefas. Sem contar aquelas reuniões em que não se chega a lugar nenhum”, diz Barbosa.

Proporcionar o uso eficiente da tecnologia


Não se trata de utilizar equipamentos ultramodernos, mas sim de ferramentas usadas no dia a dia. “São pequenas coisas que podem melhorar. Muitos programas do Windows, por exemplo, tem alguns macetes que quase ninguém conhece e que ‘fazem’ tempo”, conta Barbosa.

Ter um sistema de colaboração


Trata-se de uma ferramenta ou sistema que informe “o que cada um está fazendo e qual é o prazo em que a tarefa deve ser concluída, para que isso não precise ser feito no boca a boca”, explica Barbosa. 


Fonte: Exame

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Garantia de CDB e LCI passa de 70 mil para 250 mil reais

O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) elevou, nesta terça-feira, seu limite de cobertura de 70 mil para 250 mil reais para cadernetas de poupança, depósitos à vista ou a prazo e outros títulos. É o caso de CDBs e Letras de Crédito Imobiliário (LCI). A cobertura também foi estendida às Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), antes excluída da lista de produtos cobertos.

Isso significa que, de agora em diante, quem tem dinheiro em conta corrente, caderneta de poupança, CDBs, LCIs ou LCAs de qualquer instituição financeira tem uma quantia muito maior garantida caso o banco passe por problemas financeiros.

Em outras palavras, se o banco quebrar, o FGC garante todo o dinheiro depositado nesses produtos financeiros em um limite de até 250 mil reais por CPF, por instituição financeira. Antes, se tivesse 200 mil reais aplicado em um CDB e o banco fosse à lona, o investidor só receberia de volta 70 mil reais.

Outra novidade implementada nesta tarde é que, antes, dependentes e beneficiários de contas conjuntas tinham direito à cobertura de 70 mil reais cada um (por CPF). Agora, contas conjuntas têm cobertura de 250 mil reais, independentemente de haver ou não dependentes, e a quantia deve ser dividida entre os titulares.

Em nota divulgada à imprensa nesta tarde, o Conselho de Administração do FGC informou que “As modificações do Regulamento, as quais, entre outras, alteram o valor da garantia ordinária do FGC para R$ 250 mil, passarão a ser aplicadas a partir das futuras Intervenções ou Liquidações Extrajudiciais que porventura forem decretadas pelo Banco Central do Brasil”.

Isto é, quem investiu em bancos como Cruzeiro do Sul e BVA continuará com cobertura apenas até 70 mil reais.

Para especialistas em finanças pessoais, a novidade é muito boa para o investidor e também para os bancos médios. “Vejo essa decisão com bons olhos. É uma medida para trazer mais segurança e tranquilidade para o investidor”, observa o professor William Eid, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV.

A cobertura do FGC é válida para instituições financeiras de qualquer porte, mas para os bancos médios, trata-se da principal garantia dos clientes investidores.

Esses bancos são mais suscetíveis aos soluços do mercado que os bancos grandes, e por isso mesmo seus títulos (CDBs e LCIs, por exemplo) são mais rentáveis para o investidor. Com o aumento da cobertura do FGC, será mais fácil para esses bancos atrair investidores.


Fonte: Exame